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História
A palavra boqueirão tem o seu significado, em qualquer dicionário português, como sendo um “covão”, “grande boca”, significando também uma “abertura de um canal”, “rua que dá para o rio” ou até mesmo uma “quebrada entre montes”. Não se sabe, ao certo, qual destes significados foi o mais usual para determinar o nome de uma fazenda que estava localizada muito longe do centro da velha Curitiba do século XIX.
A primeira referência conhecida das terras que atualmente fazem parte do Bairro Boqueirão está nos registros de propriedade da Fazenda Boqueirão e em nome do Coronel Manoel Antonio Ferreira, datado de 1856. No documento consta que a fazenda possuía, aproximadamente, 1.000 alqueires. Destas terras se sabe que era um grande banhado (descrição de moradores mais antigos da região), porém, de solo fértil e contendo mata nativa.
A Fazenda Boqueirão era utilizada para a criação de gado, cavalos e de onde se extraía madeira e em 1855, com a morte do coronel, foi partilhada entre os seus filhos: Theolindo Ferreira Ribas e Ubaldina Ferreira de Sá Ribas e uma parte menor para Amélia Ferreira do Valle, que não era filha mais fora criada pelo coronel.
Assim a fazenda foi dividida em três partes desiguais e coube a Theolindo, filho mais velho, a maior parte da propriedade. Após a divisão, as fazendas ficaram com o mesmo nome, constando em outros documentos da época como sendo “propriedades Boqueirão”.
O Major Theolindo Fererira Ribas manteve a fazenda até 1910 e neste ano ele vendeu a propriedade para Victor Ferreira do Amaral, Homero Ferreira do Amaral (filho de Victor) e Alexandre Harthey Gutierrez que era casado com a filha de Victor Ferreira.
As famílias Gutierrez e Ferreira do Amaral criaram, em 1933, a Companhia Territorial Boqueirão com a finalidade de dividir os 960 alqueires da Fazenda Boqueirão em lotes para a venda. Foram divididos e mapeados 12.000 lotes de 15x15m e algumas dezenas de lotes coloniais (chácaras com dois alqueires cada).
As vendas começaram em 1934 e o último lote foi vendido no ano de 1982.

Menonitas
Na história do bairro, não podemos esquecer a enorme contribuição dos Menonitas.
Um grupo de Menonitas (imigrantes russos), vindo do estado vizinho de Santa Catarina, instalou-se na região e estes compraram a fazenda de Jesuíno Martins nos anos de 1930. Esta fazenda era vizinha a Fazenda Boqueirão.
Com os Menonitas instalados na região, o lugar cresceu e desenvolveu-se graças ao surgimento de ações empreendedoras como a Cooperativa Mista Boqueirão ou a criação de escolas, igrejas e até um cemitério. São obras dos Menonitas o Colégio Erasto Gaetner, a Igreja Irmãos Menonitas e o Cemitério Municipal do Boqueirão. Estas obras, de iniciativa da comunidade Menonita, consolidaram o crescimento do bairro tornando-se um dos maiores da capital paranaense.

População
Densidade Demográfica (2000) 46,27, devido ao alto número de conjuntos habitacionais verticais e horizontais.
Conjuntos Habitacionais - COHAB (2003) 11
Conjuntos Habitacionais - COHALAR - Até 1998 3
Conjuntos Habitacionais - IPE - Até 1998 1
Domicílios (2000) 20.105
Habitantes por Domicílios (2000) 3,41
Idade Média da População (2000) 29,44
População Homens (2000) 33.158
População Mulheres (2000) 35.337
População Total (2000) 68.495
Taxa de Crescimento Anual (1996/2000) 0,76
Casas de Educação
Escolas Municipais (2005) 9
Escolas Estaduais (2005 8
Faróis do Saber (2005) 2
Bibliotecas (2005) 1